Histórias que curam a Alma

A liberdade que ninguém escolhe

Minuto da Metáfora. Pare um instante para ouvir este áudio. Ele tem função terapêutica e pode deixar sua mente alinhada e leve ainda hoje.

Em um reino distante, havia um Rei com cara de ser uma pessoa muito séria, que causava respeito e espanto em seus súditos, e também causava muito medo nos reinos vizinhos.

Este rei governava uma terra muito próspera, e apesar de parecer ser uma pessoa bem séria e bastante racional, ele era um Rei muito justo e bondoso, contanto que as pessoas também fossem honestas, justas e igualmente bondosas. Para muitos ele estava pensando apenas em números, mas poucos sabiam o quanto era difícil governar com justiça, sem favorecer ninguém, e não se entregando aos subornos e outras artimanhas.

Cada vez que o reino capturava um prisioneiro, ou algum ladrão era pego, este rei não os matava, mas os levava a uma sala de julgamentos. E o julgamento também não era comum, pois cada prisioneiro recebia a chance de escolher o que seria de seu futuro.

Nesta sala havia um grupo de arqueiros preparados para fazer o serviço que eles sabiam fazer, e no canto oposto aos arqueiros havia uma porta imensa de ferro, que parecia ser extremamente pesada e difícil de ser aberta, e nela haviam sido gravadas figuras de caveiras. Parecia dar muito medo aquela porta.

Para cada prisioneiro o Rei declarava uma sentença.

-Você foi pego porque desobedeceu às regras deste reino. Você teve liberdade para escolher o caminho que fosse melhor para você, porém decidiu seguir por este caminho. Agora porém, você tem a liberdade de escolher na sua consciência o que deve ser. Você pode escolher ficar aqui e ser punido pelos arqueiros ou passar pela porta das caveiras, e ficar atrás dela para sempre.

Todos escolhiam os arqueiros.

Mas ao final da guerra, um soldado súdito do Rei, muito intrigado queria saber o que existia naquela porta. Tomou coragem e foi perguntar ao Rei.

-Senhor, se me permite perguntar, o que existe atrás daquela porta?

-Vá lá, e veja.

-Mas… – Disse o soldado com cada de dúvida.

O soldado abriu então a pesada porta, com toda a sua força, e percebeu que a medida que o fazia, os raios de sol poente atravessava e ia tomando todo aquele recinto, clareando e enchendo de energia aquele ambiente. Até ser totalmente aberta, e então o soldado percebeu que aquela porta levava para um caminho de liberdade.

O Rei então disse.

-Eu sempre dei a escolha, mas eles nunca arriscavam abrir a porta.

Eu fico pensando como é difícil escolher entre a liberdade desconhecida, ou a dor certa. Este tipo de escolha acontece muitas vezes em nossa vida, mas não temos coragem de tomar uma atitude e escolher uma porta diferente

Roteiro, Adaptação e Desenvolvimento: Marcelo Jose Bresciani

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